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43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

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HECTOR BABENCO



Prêmio Leon Cakoff 2013


O cinema de Hector Babenco é um cinema da versatilidade. Sua obra consegue o milagre de juntar as cruezas da vida real, as injustiças da vida em sociedade, com um senso apurado do drama e da emoção. Desde o início, sua história se cruza com a da Mostra. Ainda no início de carreira, ele tem seu segundo longa, o audacioso Lucio Flávio – O Passageiro da Agonia, selecionado entre os apenas 23 filmes que são apresentados na 1ª Mostra, em 1977. Canalizando a insatisfação do público com o autoritarismo da ditadura militar, o filme vence o Prêmio do Público do festival – num dos raros momentos em que se podia exercer o voto durante a ditadura militar no Brasil.

Babenco nasceu em Buenos Aires e naturalizou-se brasileiro em 1970. Com 17 anos, levava uma vida itinerante pelas capitais da Europa e depois se mudou para São Paulo para dedicar-se exclusivamente ao cinema. Começou em 1973, como produtor executivo e codiretor, com Roberto Farias, de O Fabuloso Fittipaldi. Fez sua estreia solo na direção de longas com O Rei da Noite em 1976. Pixote, a Lei do Mais Fraco (1980, 18ª Mostra), um cruel retrato dos menores abandonados nas ruas de São Paulo, projeta o seu nome internacionalmente. Até hoje, é um dos retratos mais fortes da desumanização provocada pela urbanização acelerada, sem atenção aos excluídos. Indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, o filme aparece em diversas listas de críticos internacionais como um dos melhores filmes da década de 80.

Com o sucesso de Pixote, Babenco iniciou uma carreira internacional de sucesso. Produzido logo após o auge da repressão política na América Latina, O Beijo da Mulher Aranha (1985, 9ª Mostra) conta a relação de um prisioneiro político e um homossexual que dividem uma cela – mais uma mistura perfeita de contexto político, fantasia e sentimento. Sucesso internacional, o filme rendeu a William Hurt os prêmios de melhor ator no Festival de Cannes e no Oscar, além de uma indicação de melhor diretor a Babenco. Em 1987, ele dirigiu Jack Nicholson e Meryl Streep em Ironweed, filme que rendeu indicação ao Oscar aos dois atores.

Corajoso, Babenco embrenhou-se durante meses na floresta amazônica para rodar Brincando nos Campos do Senhor (1991). Coração Iluminado (1996), filme pessoal de um lirismo emocionante, o levou mais uma vez a disputar a Palma de Ouro em Cannes.

As injustiças sociais de um Brasil marcado pela pobreza e a violência voltam a lhe interessar em Carandiru (2003), adaptação do livro de Dráuzio Varella, uma das maiores bilheterias do cinema brasileiro pós-retomada, atraindo mais de quatro milhões de espectadores ao cinema. O filme ainda rendeu a série Carandiru, Outras Histórias, exibida em 2005 na Globo, com dois episódios dirigidos por ele.

Entre os amigos, Babenco também é conhecido por seu bom humor e fina ironia. Em 2007, convocado a pensar a arte da 31ª Mostra, ele posa de homem-placa no centro de São Paulo – referência a Pietro Maria Bardi, antigo diretor do MASP, que saiu às ruas empunhando uma placa para divulgar a 7ª edição da Mostra em 1983. Seu drama O Passado, adaptação pungente do romance do argentino Alan Pauls estrelado por Gael García Bernal, abriu a Mostra naquele ano.

Por seu olhar preciso e corajoso sobre temas e histórias delicadas, a Mostra concede este ano a Hector Babenco o Prêmio Leon Cakoff.
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